“Foi legítima defesa”, diz advogado de capitão que atirou em filho de major

O advogado Marcelino Freitas afirmou que o disparo foi para defender o irmão do capitão. Caso ocorreu em um bar na zona norte de Macapá.
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Por OLHO DE BOTO

A defesa do capitão Hardey, da Polícia Militar do Amapá, acusado de atirar contra o filho de um major da mesma corporação durante uma briga de bar em Macapá, apresentou uma versão de legítima defesa em entrevista ao Portal SelesNafes.com.

O caso ocorreu na madrugada da última segunda-feira (4), na Rua São Paulo entre as Avenidas Acre e Amazonas, em um bar, no Bairro Pacoval, em Macapá.

A vítima é Wilson Fernandes Monteiro, de 27 anos, filho do major A. Monteiro. O rapaz passou por procedimento cirúrgico no Hospital de Emergência e não corre risco de morte.

O advogado do capitão, Marcelino Freitas, afirmou que o disparo foi para defender o irmão, que estaria sendo agredido por várias pessoas. Segundo o advogado, o filho do major também estaria envolvido na agressão.

Freitas alegou que tudo começou quando o irmão do capitão, José Elias, se divertia em um bar e se envolveu em uma “pequena contenda”, mas quando foi embora para casa, várias pessoas foram atrás dele e o levaram de volta ao bar. Assim, o capitão, que estava dormindo, foi avisado e saiu de casa, nas proximidades, para acudir o irmão.

“Quando chegou ao local, viu que o irmão estava sendo agredido por várias pessoas, inclusive com gargalos de garrafa. Ele, vendo aquela situação, foi para defender o próprio irmão e efetuou um disparo, que, infelizmente, veio a atingir uma pessoa que estava ali envolvida na confusão, agredindo o irmão dele”, afirmou o advogado

Veja as alegações da defesa e o vídeo da confusão:  

Freitas também afirmou que Hardey não foi preso, mas se apresentou espontaneamente no Ciosp do Pacoval.

O inquérito policial sobre o caso é conduzido pela Delegacia de Homicídios.

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