‘Ninguém manda no MP, PF e na Justiça”, diz Davi após ataque de Furlan

Senador disse que falta serenidade ao prefeito e que cobrará explicações por meio judicial
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O senador Davi Alcolumbre (UB-AP) se pronunciou por meio de nota após as acusações do prefeito de Macapá, Dr Furlan (Cidadania), de que o parlamentar teria arquitetado a operação da Polícia Federal da qual foi alvo, nesta sexta-feira (29).

O senador afirmou que, ao contrário do que diz o prefeito, ninguém manda no Ministério Público, na  Polícia Federal e na Justiça Federal.

“Se ele está sendo investigado, precisa ter serenidade, e, como todo cidadão, que não está acima do bem e do mal, dar suas explicações”, comentou o senador.

Furlan, assessores de campanha e parentes dele foram alvos de 11 mandados de busca e apreensão solicitados pelo Ministério Público Federal no inquérito que investiga a compra de votos na campanha de Furlan, em 2020. O MPF e a PF afirmam que a campanha movimentou um esquema de distribuição de cestas básicas, compra de votos por R$ 10 e até transporte e intimidação de eleitores.

Num pronunciamento após a operação, que cumpriu mandado na casa dele, Dr Furlan disse que a operação da PF foi uma represália pelo lançamento da candidatura da esposa dele, Rayssa Furlan (MDB), ao Senado. 

“Não pode se defender acusando injustamente os outros – porque também vai ter que provar na justiça os ataques inverídicos que fez durante seu pronunciamento. Eu seguirei trabalhando pelo povo do Amapá”, acrescentou o senador.

Furlan durante coletiva em que acusou o senador. Fotos: Rodrigo Índio/SN

Os mandados de busca foram expedidos pelo juiz eleitoral Orlando Vasconcelos, do TRE, acusado pelo prefeito de ter enviado um suposto emissário a sua residência para cobrar propina.

Sobre esta acusação, o Tribunal Regional Eleitoral marcou coletiva de imprensa para hoje, às 17h.

Seles Nafes
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