Depois do MDB, PSDB e Cidadania deixam palanque de Jaime

Executiva nacional retirou Dr Furlan do comando da federação e nomeou o deputado Luiz Carlos. Grupo apoiará Clécio
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Por SELES NAFES

O PSDB e o Cidadania, que formam federação com o MDB, não estão mais no arco de alianças de Jaime Nunes (PSD), na corrida pelo governo do Estado. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (5) pelo novo coordenador da federação, o deputado federal Luiz Carlos (PSDB).

O parlamentar assumiu o comando da associação de partidos no lugar do prefeito de Macapá, Dr Furlan (Cidadania). Furlan é o principal aliado de Gilvam Borges, que ontem (4) se lançou candidato ao governo pelo MDB após rompimento com Jaime.

Numa coletiva de imprensa no fim desta manhã na sede do partido, Luiz Carlos explicou que a única mudança do PSDB e Cidadania será na aliança majoritária, com apoio ao candidato Clécio Luís (Solidariedade), ao governo, e Davi Alcolumbre (UB), ao Senado. Os candidatos a deputado estadual e federal pelo PSDB e Cidadania continuarão na federação com o MDB, obedecendo a convenção estadual, que na época tinha decidido pelo apoio a Jaime.

Sobre o rompimento com o MDB, o deputado federal explicou que o PSDB ingressou com recurso na executiva nacional da federação após a convenção do MDB, alegando incompatibilidade política com a chapa de Jaime e Rayssa Furlan, principalmente porque já existia um vínculo político com o União Brasil e o PDT.

“Pedi que fossem mantidas da convenção as chapas proporcionais, e que mudasse a estrutura da federação, não tendo mais um presidente e sim um coordenador. Todos os itens foram deferidos. Sem nenhuma animosidade telefonei pro prefeito Dr Furlan, sem tripudiar, deixando claro meu respeito pelo Cidadania e posição pessoal do prefeito”, comentou.  

Luiz Carlos: sem penalização para quem for apoiar outras chapas. Fotos: Seles Nafes/SN

Segundo Luiz Carlos, Dr Furlan está livre para continuar na aliança com Gilvam Borges, que está indicando a esposa do prefeito, Rayssa Furlan, ao Senado.

“O prefeito estava ciente que o acordo de fevereiro seria rediscutido nacionalmente. Não queremos apoios forçados, não sofrerá nenhum tipo de pena ou sanção. No nosso recurso pedimos para tirar penalização de quem apoia chapas diferentes daquelas da convenção, deixei isso claro para o Clécio e o Davi, e queremos que a democracia prevaleça”, explicou o coordenador da federação.

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