Gilvam declara não ter bens à justiça eleitoral

Prazo termina no próximo dia 15
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Por SELES NAFES

O dicionário define o pobre como alguém desprovido ou mal provido do necessário, ou alguém de poucas posses. Se esse fosse o critério para classificar a condição social de alguém, Gilvam Borges (MDB) é oficialmente um homem pobre.

De todos os candidatos ao governo do Estado que apresentaram a declaração de bens até agora à justiça eleitoral, o presidente do poderoso MDB foi o único que declarou não possuir patrimônio.

Gilvam está na vida pública há mais de 30 anos. Já foi deputado federal e senador por 2 vezes. É notório que a família possui um sistema de comunicação grande, o sistema Beija Flor de Radiodifusão, que inclui uma televisão (Rede TV) e emissoras de rádio em quase todos os municípios. As mais famosas são a Antena 102 e a rádio Santana FM.

No entanto, o ex-senador não declarou bens ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP), uma das obrigações de todo candidato. Já o vice dele, Ângelo Ferreira, declarou pouco mais de R$ 39 mil referentes a um veículo.

O ex-prefeito de Macapá por duas vezes, Clécio Luís (SD), também declarou patrimônio reduzido, apenas um veículo avaliado em R$ 88 mil. Gianfranco Gusmão (PSTU) foi o que mais declarou bens: R$ 256 mil, a maior parte desse valor é referente a uma casa.

Anteriormente, o site do TSE detalhava os bens que cada candidato declarava, mas essa função foi atualizada e agora o patrimônio é identificado por rubricas genéricas.

Por enquanto, apenas três candidatos declararam bens até agora. A declaração é um dos documentos que precisa constar no pedido de registro de candidatura. O prazo termina no próximo dia 15.

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