Inelegível e impugnada, Patrícia renúncia candidatura

MP Eleitoral impugnou a candidatura dela, mas a justiça ainda não havia julgado
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Por SELES NAFES

A odontóloga Patrícia Ferraz (Podemos) desistiu de concorrer ao cargo de deputada federal. Ela estava tentando reverter sua inelegibilidade, enquanto fazia campanha. No entanto, hoje pela manhã, ela apresentou documento de renúncia da candidatura ao Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP).

Em abril deste ano, ela foi condenada pelo pleno do TRE numa ação que apurava a utilização de uma ONG que fazia atendimentos odontológicos e outros favores em troca de votos. Ela estava recorrendo ao TSE.

Mesmo assim, registrou candidatura pelo Podemos e apresentou declaração de bens superior a R$ 1,1 milhão. Esta semana, a candidatura dela foi impugnada pelo Ministério Público Eleitoral que alegou a inelegibilidade.

Hoje pela manhã, o juiz eleitoral Matias Pires Neto recebeu a carta renúncia de Patrícia e homologou a desistência.

Estaria seria a terceira vez que Patrícia disputaria uma cadeira no parlamento federal. Na última, em 2018, ficou como primeira suplente do deputado Vinicius Gurgel (PL).

Postagem um dia antes da renúncia

Em seu perfil no Facebook, Patrícia já dava sinais de que desistiria. Ontem (19), ela publicou uma foto de biquíni e, em outras palavras, disse que a partir de agora cuidaria da própria vida.

No entanto, o Portal SN apurou que ela deve assumir mais uma vez o mandato de Vinicius Gurgel, e ainda integrar a coordenação da campanha à reeleição de Davi Alcolumbre (UB).

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