Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
O professor e advogado Josué Marques Baía, de 46 anos, está desaparecido desde o início da quinta-feira (26). A última vez que ele foi visto foi por volta de 0h30, quando estacionou seu carro em frente a casa da irmã, na 16ª Avenida do Bairro Congós e caminhou em direção à Rua Claudomiro de Moraes, na zona sul de Macapá.
O Portal SelesNafes.com conversou com a esposa dele, a também professora Ana Cláudia Palheta. Ela informou que o professor sofre de ansiedade e que teve uma crise.
“Desencadeou uma ansiedade muito grande nele e, quando ele tava assim, ele ia pra casa da mãe, foi o que ele me falou que iria fazer. Ele estava com o irmão, que veio visitá-lo, e ele ia com o irmão pra casa da mãe, só que ele deixou o irmão na praça, porque o irmão tinha um compromisso. Ele [Josué] disse que iria abastecer o carro e iria voltar, mas não voltou mais”, relatou Cláudia.
Isso ocorreu por volta das 22h, e foi apenas quando chegou em casa de seu plantão que sua irmã, Marilene Baía, percebeu um carro estacionado em frente à sua casa.
Sem reconhecer o veículo, ligou para a polícia informando a placa que, para a sua surpresa, constou como sendo de seu irmão Josué. Foi aí que Marilene foi olhar as imagens das câmeras de segurança da sua residência e viu Josué estacionando e indo para a Claudomiro de Moraes.
A partir daí, esposa, irmão e demais familiares não conseguiram mais contato telefônico com Josué.
No sábado (28), sua Carteira de Habilitação foi encontrada por uma amiga de uma sobrinha dele, em via pública, no Bairro Santa Rita, nas imediações da casa da mãe de Josué. Essa foi a última pista que a família teve.
A irmã Marilene e outros familiares registraram o desaparecimento na Polícia Civil. Todos os familiares estão bastante preocupados, desesperados – nas palavras de Cláudia –, com o sumiço de Josué.
O professor de história, do ensino modular – que leva aulas aos interiores mais longínquos do estado – é funcionário público estadual há 26 anos. Ele é bastante conhecido e seu desaparecimento tem desencadeado diversas correntes nas redes sociais.
Caso alguém tenha alguma informação ou contato com ele, a esposa Cláudia orientou como proceder:
“Se as pessoas o virem: tentar acalmá-lo. Primeiro, porque a gente imagina que ele esteja muito assustado, não sabemos se ele está com a medicação dele. Segundo, entrar em contato comigo, a esposa, ou os irmãos também. A mãe só chora, não come, não dorme, só chora”, contou a professora.
O contato telefônico de Cláudia é (96) 98402-4115, e da irmã Marilene é (96) 99151-3889.