MPF diz que operação contra Dr Furlan é uma ampliação das investigações

Ministério Público, que pediu à justiça eleitoral 11 mandados, se posicionou sobre o assunto sem muitos detalhes novos. Foto: Rodrigo Índio/SN
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Por SELES NAFES

Numa nota objetiva, o Ministério Público Federal (MPF) se posicionou a respeito da operação deflagrada pela Polícia Federal, na última sexta-feira (29), e que teve como principal alvo o prefeito de Macapá, Dr Furlan (Cidadania). O MPF, que conduz o inquérito, diz que a operação teve o objetivo de ampliar investigações contra o gestor por crimes eleitorais.

Foi a primeira vez que o MPF se posicionou acerca da operação, na qual pediu 11 mandados de busca e apreensão à justiça eleitoral. Apesar de afirmar que a mobilização da última sexta procurou ampliar as investigações, o Ministério Público não deu mais detalhes. O inquérito corre em segredo de justiça.

As investigações começaram com a abordagem de um cabo eleitoral de Dr Furlan no dia da votação. Ele tinha dinheiro, material de campanha e no celular dele foram encontrados indícios de um forte esquema de compra de votos, transporte e intimidação de eleitores.

“Com o avanço das investigações, foram encontrados indícios de uma logística organizada de compra de votos, além do transporte de eleitores no dia da votação – práticas que configuram crime eleitoral”, informou o MPF.

Um dos mandados foi cumprido na prefeitura de Macapá. Foto: PF/Divulgação

“Os documentos e materiais apreendidos pela Polícia Federal durante a operação desta sexta-feira buscam dar continuidade às investigações”, finalizou.

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