Por SELES NAFES
Numa nota objetiva, o Ministério Público Federal (MPF) se posicionou a respeito da operação deflagrada pela Polícia Federal, na última sexta-feira (29), e que teve como principal alvo o prefeito de Macapá, Dr Furlan (Cidadania). O MPF, que conduz o inquérito, diz que a operação teve o objetivo de ampliar investigações contra o gestor por crimes eleitorais.
Foi a primeira vez que o MPF se posicionou acerca da operação, na qual pediu 11 mandados de busca e apreensão à justiça eleitoral. Apesar de afirmar que a mobilização da última sexta procurou ampliar as investigações, o Ministério Público não deu mais detalhes. O inquérito corre em segredo de justiça.
As investigações começaram com a abordagem de um cabo eleitoral de Dr Furlan no dia da votação. Ele tinha dinheiro, material de campanha e no celular dele foram encontrados indícios de um forte esquema de compra de votos, transporte e intimidação de eleitores.
“Com o avanço das investigações, foram encontrados indícios de uma logística organizada de compra de votos, além do transporte de eleitores no dia da votação – práticas que configuram crime eleitoral”, informou o MPF.
“Os documentos e materiais apreendidos pela Polícia Federal durante a operação desta sexta-feira buscam dar continuidade às investigações”, finalizou.