Já está no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) o traficante de drogas sintéticas preso em Macapá, neste sábado (6), pela Polícia Federal durante a Operação Woodstock. Ele não teve o nome divulgado pelas autoridades policiais.
Com ele foram apreendidos meio quilo de maconha, porções de cocaína, balanças de precisão e 120 comprimidos de ecstasy. Também foi encontrado no veículo dele drogas embaladas prontas para entrega, além de uma máquina de débito e crédito para recebimento do pagamento pela mercadoria.
Segundo a polícia, parte da droga seria comercializada em uma festa rave que ocorreria em Macapá neste fim de semana. Já as porções de cocaína e os comprimidos de ecstasy seriam dado ‘brinde’ para quem adquiriu ingressos do evento, informou a PF.
O local da rave não havia sido divulgado até a operação. De acordo com os investigadores, isso só ocorreria poucas horas antes do início da festa – uma medida para evitar batidas policiais.
A investigação apurou que o investigado utilizava a conta bancária de sua mãe, através de transferências por “pix”, para receber os valores da venda de ingressos e, assim, evitar transações diretas em sua conta pessoal.
As drogas eram ofertadas em redes sociais – uma bala e um doce, como são popularmente conhecidas as drogas sintéticas, como cortesia para cada participante do evento, com a intenção de atrair o público jovem para a festa.
Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em residências do homem preso em flagrante e de outros investigados, nos Bairros Jardim Marco Zero e Trem, na zona sul de Macapá.
O nome da operação, explicou a PF, é uma referência ao festival de música ocorrido em 1969 no estado americano de Nova York, que foi marcado pelo excessivo consumo de drogas.