Chapa MDB-Podemos para o Senado tem nova impugnação

Rayssa Furlan é a candidata, mas teve o nome omitido pela coligação, é o que afirma nova ação de impugnação
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Por SELES NAFES

Depois de deferir o Drap do MDB e Podemos numa sessão recheada de debates, o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá terá que se debruçar mais uma vez sobre a situação da coligação que reúne os dois partidos. Uma nova ação de impugnação questiona o Drap do Senado, e desta vez levanta 6 irregularidades no registro da chapa de senadora e suplentes.

A ação é movida mais uma vez pelo candidato a deputado estadual pelo Pros, José Klênio Reis, o mesmo que perdeu um processo em que alegava que Rayssa Furlan, a candidata ao Senado pelo MDB, não se desincompatibilizou corretamente de empresas e de função pública.

Agora, ele alega numa petição de 15 páginas que existem 6 erros graves no Drap do Senado do MDB-Podemos, que foi deferido na semana passada pelo TRE.

A primeira chapa de Rayssa tinha como 1º suplente Marco Ribas (Podemos) e Gonçalo Borges (MDB). Contudo, o Drap com essa chapa foi indeferido no dia 27 de agosto. A coligação apresentou Drap com nova composição: Gonçalo Borges como 1º suplente e João Alvarenga como 2º suplente.

A ação de impugnação argumenta que, entre outras coisas, o MDB não poderia ter sozinho indicado um substituto para Marco Ribas, que é do Podemos. Além disso, o nome de Rayssa não teria sido incluído como cabeça de chapa.

Além disso, a nova chapa teria sido apresentada fora do prazo de 10 dias a contar de 27 de agosto (quando o 1º Drap foi indeferido), ou seja, o prazo teria expirado em 5 de setembro. 

“Esqueceram de postular o novo registro da Rayssa Furlan! Em virtude do indeferimento do 1º Drap, a coligação deveria ter renovado pedido completo do novo Drap. No caso, postularam registro de Drap apenas dos suplentes. A chapa não poderá ser deferida sem a titular”, diz o candidato. 

No último último dia 13, o TRE anexou ao processo do Drap o deferimento da chapa com os nomes de Rayssa, Gonçalo e Carlos Alvarenga. Ou seja, para o tribunal a chapa está regular após a renúncia de Marco Ribas.

Ainda não há data para o julgamento da nova ação de impugnação, mas é provável que ocorra no início desta semana. 

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