Estado vai criar parque ecológico na Região Metropolitana de Macapá

Amaparque terá 6.500 hectares, na área da Bacia Hidrográfica do Igarapé da Fortaleza, com locais para prática esportiva e apreciação da natureza.
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O Governo do Amapá quer criar um espaço para apreciação do meio ambiente e práticas esportivas no meio da Região Metropolitana de Macapá.

A proposta é de um parque urbano na Bacia Hidrográfica do Igarapé da Fortaleza, uma área de 6.500 hectares, com destaque para contemplação da Lagoa dos Índios.

Para desenvolver o projeto, o Governo do Estado contratou a empresa Phytorestore, que nesta quinta-feira (22) apresentou o andamento da proposta ao governador Waldez Góes (PDT) e aos representantes dos Tribunais de Justiça (Tjap) de Contas (TCE) e do Ministério Público do Estado (MP/AP).

Atualmente, o projeto está na fase de estudos técnicos. Eles entregarão à sociedade um diagnóstico socioambiental da área de análises, considerando informações agregadas do meio físico, como solo, relevo, geologia, água e clima; biótico, como fauna, flora e serviços ecossistêmicos; e antrópico, observando a socioeconomia e uso público.

Com este projeto, o Amapá poderá ter um Sítio Ramsar, que compreende a uma área úmida de relevância ecológica Internacional com reconhecimento pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Proposta inicial foi apresentada pela empresa Phytorestore

“Eu conceituo como um dos mais importantes projetos, não só em termos ambientais, mais de concepção de urbanismo e também de desenvolvimento socioeconômico do Amapá”, declarou Góes.

O Amaparque presume ainda levantamentos topográficos, estudos geotécnicos e informações sobre a qualidade da água que permitam amplificar serviços urbanísticos para introdução de áreas e parques lineares em trechos prioritários do entorno das áreas das ressacas do Igarapé da Fortaleza.

Trata-se de uma análise integrada da paisagem para conhecer a área em questão e, principalmente, indicar desafios e potencialidades a serem abordadas nas diversas ações de gestão do território, seja por intervenções públicas ou privadas.

Os estudos baseiam-se em metodologias e recomendações previstas na legislação federal brasileira e nos órgãos ambientais e em boas práticas.

Após os estudos técnicos, a Phytorestore entregará a proposta concluída ao Governo do Estado que poderá iniciar os trâmites administrativos de licitação para executar o projeto.

Fotos: Erich Macias/GEA

Seles Nafes
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