Por SELES NAFES
O candidato do PRTB ao governo do Amapá, Gesiel Oliveira, reagiu à informação de que não participará do debate da Rede Amazônica, marcado para o próximo dia 27. Nas redes sociais, a campanha do pastor evangélico, geógrafo e professor de direito criticou a decisão da afiliada da Rede Globo.
“Isso é antidemocrático, numa forma evidentemente apelativa e de causas no mínimo duvidosas em tentar calar a voz de Gesiel Oliveira, a verdadeira mudança na política amapaense, e que pela pesquisa que foi publicada hoje está em terceiro lugar, à frente de Gilvam, entre os 6 candidatos ao pleito”, disse o candidato, referindo-se a uma pesquisa divulgada pela campanha de Jaime Nunes (PSD).
Contudo, na pesquisa Ipec, encomendada pela Rede Amazônica e divulgada no dia 24 de agosto, Gesiel aparece atrás de Jairo Palheta (PCO), com 1% das intenções de voto. Gilvam (MDB) surgiu em terceiro com 5%. Gesiel sustenta que na verdade está à frente do candidato do MDB.
No entanto, a emissora informou ao Portal SelesNafes.Com que usou como critério para o convite a presença de candidatos cuja as legendas possuem representatividade no Congresso Nacional. Essa prerrogativa é prevista pelo TSE e geralmente utilizada por emissoras que pretendem reduzir a quantidade de participantes em programas do gênero.
A Rede Amazônica usou o mesmo critério também para não convidar Gianfranco Gusmão (PSTU). Jairo Palheta, se não tivesse sido barrado pelo TRE, também teria alcançado pelo mesmo critério de eliminação de convidados. Por isso, o debate terá apenas Jaime, Clécio e Gilvam, num confronto com jeito de segundo turno.
Gesiel acha que a emissora poderia fazer o debate com os cinco mais bem colocados em pesquisas.
“Não cabe a uma emissora fazer uma exclusão e reduzir o debate a apenas 3 candidatos utilizando argumentos infundados que não se sustentam dentro de um plano democrático. Espero que a direção desta emissora reveja seus critérios”, concluiu.
O debate da Rede Amazônica com os candidatos ao governo está marcado para o próximo dia 27, depois da novela Pantanal. A TV Equinócio (Record), que normalmente promove debates, este ano ainda não decidiu se realizará o programa. Até recentemente, o candidato Jaime Nunes era um dos sócios da emissora do bispo Edir Macedo.