Por SELES NAFES
O candidato ao governo do Amapá pelo PRTB, Gesiel Oliveira, disse que vai fiscalizar pessoalmente a aplicação de recursos para a saúde, concluir hospitais e incentivar o desenvolvimento econômico por meio da Zona de Processamento de Exportação (ZPE). Ele responsabilizou o processo de licenciamento ambiental do estado como principal obstáculo para empresas de produção de alimentos.
Foi durante a entrevista da rodada que está sendo realizada no programa Central das Eleições, pela Tarumã FM (104,3) em parceria com o portal SelesNafes.Com.
No tema economia, Gesiel afirmou que em 2017 o Amapá tinha 200 investidores do agronegócio, mas hoje só teriam restado cinco. Segundo ele, a maioria teria sido desestimulada por um suposto excesso no processo de licenciamento ambiental.
“Desburocratizar é o caminho para transformar o Amapá num canteiro de geração de emprego. Em Tocantins e Roraima, que nasceram no mesmo dia que o Amapá, 5 de outubro de 1988, o agronegócio está disparado. O que falta aqui é iniciativa política, e alguém está travando tudo isso. Já rodei o estado todo, e mostrei onde dá pra plantar arroz, como no Jari”, comentou.
Ele também criticou a pressão do Ministério Público Federal sobre a atividade da Petrobrás na costa do Amapá, e também o tamanho das unidades estaduais de conservação.
“Existe um termo jurídico, que é reespacializar, que é adequar o tamanho da unidade para explorar de forma racional, uma adequação justa, dentro da legalidade e de forma sustentável”, resumiu.
Sobre saúde, dentro do plano de governo, Gesiel disse que vai abrir o curso de enfermagem na Universidade Estadual do Amapá (Ueap) e um Hospital Estadual Universitário com recursos de emendas federais e transferências do governo federal, além de quatro UPAs em Oiapoque, Laranjal do Jari, Santana e Macapá. Gesiel também garantiu que irá concluir a construção de hospitais como o novo pronto-socorro de Macapá, que ele disse só estar no papel.
O candidato ao governo pelo PRTB adiantou que vai extinguir ou rebaixar secretarias e outros órgãos, acabando com 25% dos cargos de confiança que, na opinião dele, servem apenas para cabide de empregos que acomodam apoiadores políticos.
Esta semana, a rodada da Central das Eleições já entrevistou Jairo Palheta (PCO), Clécio Luís (SD) e Gesiel. Na próxima segunda-feira (12), o programa entrevista Jaime Nunes (PSD). Cada candidato tem 40 minutos para falar de economia, saúde e temas políticos, mais 2 minutos de considerações finais.