Por SELES NAFES
O candidato ao governo do Amapá pelo PSTU, Gianfranco Gusmão, defendeu nesta terça-feira (13) a estatização do transporte público coletivo e o fortalecimento do atendimento à saúde mental em todo o Estado. Foi durante a rodada de entrevistas da Central das Eleições e Portal SelesNafes.Com, na rádio Tarumã FM.
Durante 40 minutos, o candidato falou sobre o plano de governo e também sobre temas políticos abordados durante a campanha. Gianfranco não tem tempo de TV ou rádio, e recebeu apenas R$ 15 mil do fundo eleitoral do partido para toda a campanha.
A estatização do transporte coletivo está contida no plano de governo do PSTU. Gianfranco criticou a anistia de impostos que a prefeitura da capital deu a empresas de ônibus, o que não teria contribuído para a melhoria do serviço. Para ele, o governo teria como gerenciar esse serviço.
“Se não desse lucro, as empresas não queriam. A estatização garantiria o passe livre aos estudantes e aos trabalhadores desempregados, que não têm dinheiro nem para comer. São propostas que atendem as necessidades da classe trabalhadora, que os outros candidatos não têm coragem de apresentar”, cutucou.
Sobre a saúde, Gianfranco acredita que a ansiedade, depressão e outras doenças mentais se alastram silenciosamente na sociedade amapaense, especialmente durante a pandemia de covid-19.
“A gente precisa fortalecer os Caps, fortalecer o que já tem e abrir onde ainda não existe em todos os municípios fazendo parcerias com as prefeituras. Para isso será necessário fazer concursos públicos, pois a quantidade de médicos psiquiatras é muito pouca. Temos apenas 17 para todo o Estado”, informou.
Gianfranco também fez questão de deixar claro que não votará em nenhum dos candidatos a presidente da República, e que não o partido não terá como apoiar nenhum dos nomes que disputam o governo do Estado por divergências ideológicas.
A sabatina com os candidatos ao governo do Estado da Central das Eleições encerrará amanhã com o candidato Gilvam Borges, do MDB.