Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
O Governo do Estado do Amapá (GEA) abriu, nesta terça-feira (27), 86 novos leitos clínicos para internações emergenciais na rede pública de saúde.
Os 40 primeiros estarão à disposição às 7h desta quarta-feira (28). Os outros 46 entrarão em funcionamento daqui em dez dias, segundo o secretário de Saúde do Amapá. A estrutura será abrigada no anovo anexo do Hospital de Emergência (HE), no Centro de Macapá. O espaço foi entregue nesta terça-feira (27).
“São 86 leitos que vão ser somados aos 106 já existentes. É um anexo totalmente novo, moderno, que vai garantir uma humanização muito diferenciada para os pacientes e nosso objetivo maior aqui é ter uma melhor ambiência assistencial, com os pacientes recebendo realmente uma assistência realmente digna”, declarou o secretário de Saúde do Amapá, Juan Mendes.
Segundo ele, o investimento total para colocar a nova estrutura em funcionamento foi superior a R$ 7 milhões, grande parte para a construção, que foram destinados pelo senador Lucas Barreto (PSD).
Por fora, os últimos acabamentos estão sendo feitos, mas…
… unidade entra em funcionamento na manhã desta quarta-feira. Fotos: Marco Antônio P. Costa/SN
Secretário de Saúde do Amapá, Juan Mendes
Alvo de críticas há décadas, o HE tornou-se, ao longo dos anos, um dos principais símbolos das dificuldades que a saúde pública do Amapá enfrenta. Para Juan, este passo pode significar o início de uma virada de página, tão esperada por centenas de milhares de amapaenses.
“É o primeiro grande passo para a gente mudar efetivamente o cenário. Não tenho dúvida que esse será um passo importante que culminará com o novo HE com 240 leitos”, afirmou Juan.
Os leitos serão clínicos e cirúrgicos, com exames, avaliação de especialistas e medicamentos, informou o gestor.
Os leitos serão clínicos…
… e cirúrgicos, com exames, avaliação de especialistas e medicamentos
O espaço será administrado por uma Organização Social, o Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), e contará com 198 trabalhadores do setor de saúde, entre médicos, profissionais da enfermagem, maqueiros, entre outros, que foram contratados por meio de processo seletivo.
O fluxo, no entanto, seguirá sendo o mesmo, ou seja: o atendimento para pacientes segue normal pela entrada principal.