Por RODRIGO ÍNDIO
O menino de 3 anos baleado acidentalmente pelo irmão gêmeo, em Macapá, segue internado em estado de saúde gravíssimo. A família não tem autorizado a divulgação de informações sobre o exato quadro clínico da criança.
O caso, de grande repercussão e comoção pública, ocorreu na noite do último dia 22, na casa onde a vítima mora com os pais.
A criança está intubada no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), no Centro de Macapá, desde o último fim de semana após o acidente. Ela chegou a ser socorrida a UPA da zona da norte e, de lá, seguiu para o Hospital de Emergência (HE), antes de ir para a UTI pediátrica.
A reportagem procurou a direção do HCA, mas a unidade detalhou que a família não autorizou a divulgação de informações à imprensa.
Entretanto, o Portal SelesNafes.Com conseguiu apurar que o menino teve a coluna cervical perfurada pela bala na altura do pescoço. Segundo fontes consultadas, a equipe médica trata o caso com pouca perspectiva de recuperação. Caso a criança sobreviva, há grande chances dela ficar tetraplégica.
A polícia apurou que o pai da vítima é colecionador de armas e praticante de tiro esportivo. Ele havia saído de casa para ir a um clube de tiro, quando tudo ocorreu. Antes de sair, ele teria, por descuido, deixado uma pistola da marca Taurus 9 mm, do lado de fora do cofre onde guardava as armas.
Sem a presença de um adulto, uma das crianças se aproximou, apanhou a arma e, acidentalmente, disparou e acertou o irmão gêmeo. Parentes que estava em outra parte da residência ouviram o disparo e correram para ver o que tinha acontecido. Eles encontraram a criança no chão com o armamento próximo dela.
O pai e dono da arma já prestou esclarecimentos à polícia. O armamento, que é legalizado, tinha 16 munições intactas e uma deflagrada.