Por SELES NAFES
O candidato ao governo do Amapá pelo MDB, Gilvam Borges, vai ter que se virar nos 30 para conduzir uma campanha em todos os 16 municípios, isso faltando 28 dias para a eleição. Depois de um período de “seca”, o partido liberou “somente” R$ 500 mil.
O valor é baixo se forem considerados dois parâmetros: o teto estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é de R$ 3,5 milhões para a campanha de governador no Amapá, e o orçamento que até candidatos proporcionais têm.
Os próprios candidatos do MDB, por exemplo, têm receitas maiores do fundão. O deputado federal Acácio Favacho, que tenta a reeleição, já tem garantidos R$ 900 mil do partido. A candidata ao Senado, Rayssa Furlan, tem mais de R$ 2 milhões.
Gilvam vem afirmando ser alvo de uma estratégia arquitetada por lideranças do partido para brecar a ofensiva que abriu contra o candidato e vice-governador Jaime Nunes (PSD).
Na semana passada, Gilvam também sofreu outra derrota dentro do partido ao ser obrigado a ver Rayssa Furlan abraçando a candidatura de Jaime, após suposta anuência da executiva nacional do MDB. Neste domingo (4), a justiça eleitoral proibiu que Jaime e Rayssa façam campanha juntos justamente por estarem em coligações adversárias.