ONG do Amapá busca apoio em evento nacional para ajudar crianças com câncer

Agenilson Silva, da ONG Carlos Daniel, sediada em Macapá, está em Natal (RN), para debater e buscar soluções para os pacientes.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

O ativista pela causa das crianças e adolescentes com câncer do Amapá, Agenilson Silva, da Organização Não Governamental Carlos Daniel, participa de um importante encontro para debater e encontrar soluções para estes pacientes em todo o país.

Representando o Amapá no 22º Convocc (Congresso Nacional de Voluntários e Instituto Apoio à Criança e ao Adolescente com Câncer), está ocorrendo desde o dia 21 de setembro, em Natal (RN), e a Região Norte do país é a que apresenta os maiores desafios.

Agenilson explicou que o Amapá, assim como os demais estados do Norte, apresentam a menor taxa de sobrevida de crianças e adolescentes com câncer de todo o país, com cerca de 30%.

“De 10 crianças e adolescentes diagnosticadas com câncer no Amapá, apenas 3 tem a possibilidade de cura, diferente do restante do Brasil, que chega até 80%, ou seja, a cada 10 diagnosticados, oito podem ser salvas”, lamentou o ativista.

Evento ocorre em Natal. Fotos: Divulgação

O congresso tem o intuito de debater essas disparidades e fortalecer parcerias, superar os atuais problemas nos diagnósticos e tratamentos.

“A gente está debatendo de que forma a Coniacc junto com as outras instituições podem melhorar, facilitar, para que cada criança e adolescente em sua região, no Amapá, por exemplo, pode ter um atendimento mais célere, porque a gente precisa mudar essa realidade da sobrevida”, explicou.

Agenilson Silva, fundador da ONG Carlos Daniel

Dentre as coisas mais importantes, a ONG Carlos Daniel aumentou o número de contatos e relação que tem com instituições de diversas partes do
país. Isso é determinante, pois ao menos algumas dezenas de crianças e adolescentes amapaenses já foram atendidas e recebidas para tratamento em outros estados, especialmente em São Paulo, através da intermediação da ONG.

“É trocar conhecimentos, ampliar a rede de relacionamentos e parcerias para que outros entes possam atender e receber pacientes onde não existe tratamento e a ONG Carlos Daniel está se tornando pioneira no Amapá. É seguir buscando parceiros”, finalizou Agenilson.

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