Polícia Civil descobre causa do estrondo que provocou confusão na hora da prova

Candidatos evacuaram colégio no Centro de Macapá às pressas. Houve muita correria e desespero.
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A Polícia Civil do Amapá concluiu o inquérito que apurava as causas da confusão no Centro de Educação do Amapá (Cedap), em Macapá, no dia da prova do concurso público da Educação, realizado em 16 de outubro.

Naquela tarde, enquanto a prova objetiva estava sendo aplicada, candidatos evacuaram o prédio às pressas. Houve muita correria e desespero. Quatro pessoas precisaram de atendimento médico, entre elas uma grávida.

Os relatos eram de estrondos, tiros e até explosão. Mas, a investigação concluiu que não foi nada disso. Não houve nenhuma comprovação de crime.

De acordo com o delegado Eduardo Marchette Quadrotti, da 6ª Delegacia de Polícia da Capital, um ‘pedaço da laje’ do prédio vizinho provocou o estrondo, que assustou os candidatos e deu início à correria.

Delegado Eduardo Quadrotti investigou o caso

“Tanto a perícia realizada pelo Corpo de Bombeiros quanto a realizada pela Polícia Técnico Cientifica asseveraram que houve um desplacamento do elemento de vedação da laje marquise do prédio vizinho, a qual, ao cair sobre o teto do colégio que era de zinco, ocasionou em um barulho semelhante a uma explosão”, explicou Marchette Quadrotti.

Segundo ele, imagens internas e externas foram analisadas pela Polícia Civil e não restou configurado nenhum tipo de ilícito criminal que pudesse resultar em um indiciamento.

Candidatos após evacuação do local de prova. Fotos: Rodrigo Índio/SN

Na manhã desta terça- feira (25), o inquérito policial foi encaminhado ao Judiciário.

A Secretaria de Estado da Administração do Amapá já anunciou que 588 candidatos que deixaram o prédio às pressas e sem terminar as provas terão uma nova oportunidade. A data, no entanto, ainda não foi anunciada.

Seles Nafes
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