Por RODRIGO ÍNDIO
Trabalhadores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Sul – que é gerenciada para uma Organização de Saúde – afirmam que estão há dois meses sem receber os salários.
Ontem (28), eles fizeram uma paralisação de advertência. Com cartazes e gritos de ordem, eles ocuparam o pátio da unidade.
Segundo a enfermeira Maria Leia Nunes, de 53 anos, muitas reuniões para sanar o atraso aconteceram. Porém, os profissionais só recebem promessas e nada foi resolvido.
“Salvamos vidas e cuidamos de pessoas. Precisamos ser respeitados”, protestou.
Ela contou, ainda, que mais de 200 servidores, do porteiro ao médico, estão sem receber.
“Não temos mais nem como chegar aqui, não temos mais dinheiro pra pagar transporte pra chegar aqui. Caso isso persista, infelizmente, vamos cruzar os braços. Não dá mais pra aguentar viver assim”, acrescentou.
No local são tratados pacientes em UTI com covid-19, além de adultos e crianças com outras doenças graves.
Procurada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) falou, por meio de sua Assessoria de Comunicação, que vai reunir o quanto antes com os manifestantes e vai se posicionar sobre o caso.