Por SELES NAFES
A decretação da prisão preventiva do empresário Rauilson de Oliveira Borges o tornou um foragido da justiça, já que a Polícia Civil do Amapá ainda não conseguiu dar cumprimento ao mandado expedido pela 2ª Vara Criminal de Santana, cidade a 17 km de Macapá. Ele é acusado de estelionato ao aplicar golpes em outros empresários do município, que podem chegar a R$ 2 milhões.
Rauilson de Oliveira Borges não apresentou à polícia para prestar depoimento desde o início das investigações.
“Ele está em local incerto, não se apresenta de jeito nenhum. Falei várias vezes com a advogada dele, que informou que ele não irá se apresentar. Estamos com diligências para o cumprimento do mandado”, avisou a delegada Luiza Maia, da 2ª Delegacia de Polícia de Santana, responsável pelas investigações.
Foi Luiza Maia quem pediu a prisão dele e da esposa, Sara Cristina Martins Borges. No caso dela, no entanto, por ter se apresentado espontaneamente, a justiça determinou somente o recolhimento noturno domiciliar com monitoramento eletrônico pelo prazo de 90 dias.
Os dois são acusados de convidar empresários a investir em negócios que não existiam, em segmentos de câmbio, ouro, energia solar e distribuidoras. A delegada recebeu queixas de 9 empresários. Três deles fizeram investimentos de R$ 75 mil, R$ 130 mil e R$ 150 mil, mas nunca receberam dividendos dos investimentos e nem a devolução do dinheiro.
Rauilson Borges é dono de uma cafeteria badalada em Santana, a Nona Café. Em depoimento na polícia, a esposa dele negou que soubesse dos golpes, apesar de as vítimas afirmarem que ela recebia os valores. Sara informou que está se divorciando do empresário.
Notícias de Macapá