Por ANDRÉ SILVA
O jovem Davi dos Santos da Silva, de apenas 21 anos, que luta pela vida desde o início do ano contra uma síndrome rara, vem enfrentando altos e baixos no tratamento. Agora, ele enfrenta o pior momento. Internado em estado grave, o rapaz trabalhador e de família humilde precisa de medicamentos que não existem na rede pública e nem nas farmácias locais.
Os primeiros sintomas da glumeroesclerose segmentar e focal – uma síndrome nefrótica que ataca os rins do paciente – começaram depois de uma ceia do Natal, em 2021.
Entre os sintomas da doença estão a dor e o inchaço no corpo principalmente na área do abdômen, das pernas e rosto. A doença é crônica e o portador pode precisar de hemodiálise, ou até mesmo evoluir para a morte.
O jovem chegou a ficar internado no Hospital de Clínicas Alberto Lima durante três meses, mas, depois de estabilizado, recebeu alta e o tratamento passou a ser feito de casa.
Um dos principais medicamentos, no entanto, faltou na rede do SUS e também não era encontrado em farmácias locais. Graças à doação de um empresário, o Hospital São Camilo encomendou o remédio que foi suficiente para quase 3 meses de tratamento.
A mãe dele, Elisabeth Tavares dos Santos, de 51 anos, já perdeu três filhos e está decidida a não deixar Davi morrer.
Segundo Elizabete, o ciclosporina de 50 e 100 miligramas não é vendida no Amapá. A caixa, segundo ela, custa em torno de R$ 300.
Mesmo tomando os remédios após a doação, a situação do jovem piorou e desde o dia 8 de outubro ele voltou para o HCal. O drama do jovem estudante e que também trabalha como garçom foi tema de várias reportagens.
Agora, restando apenas dois dias para o ciclosporina acabar e já sem a furosemida (medicação que auxilia na eliminação de líquido do corpo), a família corre contra o tempo para conseguir comprar a medicação.
“Eu já fui pela Defensoria, mas isso aí é uma burocracia pra resolver. Já compramos na primeira vez, mas já acabou. Ele depende muito desse remédio senão ele volta a inchar. A furosemida que era oferecida pelo hospital também não tem mais. Se ele não tomar, ele incha. Estou precisando muito da ajuda de todos que puderem. Não quero perder meu filho”, desabafou a mãe.
Dona Elizabete pede para quem puder ajudar no tratamento do filho, fazer um Pix. O número é o 96 991077123. A conta está em nome dela própria.