A Defensoria Pública da União (DPU) ingressou uma Ação Civil Pública pedindo a suspensão imediata do reajuste médio de 36% na tarifa de energia elétrica do Amapá, aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) no dia 13 de dezembro.
No documento, a DPU justifica a dispensação do reajuste da seguinte forma: “Em janeiro de 2023, enquanto as casas amapaenses receberão uma conta de energia 36,08% mais cara, o salário-mínimo vai subir apenas 7,4%. O impacto social que a aplicação linear do reajuste trará ao Estado do Amapá é evidente”, argumentou o órgão federal.
Segundo a assessoria do senador do Amapá Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a ACP impetrada pela DPU foi estimulada pela ação protocolada pelo parlamentar nesta semana.
“É resultado da nossa iniciativa contra esse aumento absurdo. Vamos continuar recorrendo a todos os meios possíveis. Quem vive no Amapá sofreu um apagão nunca visto no Brasil, foram mais de 20 dias de sofrimento e ainda hoje acontecem pequenos apagões. O serviço oferecido é o pior já visto e se cobra um preço que abusivo”, afirmou o senador.