Após Bonner, ex-juiz do Amapá agora pede prisão de Moraes

Ex-magistrado substituto no Amapá já havia pedido a prisão do jornalista e apresentador da TV Globo, Willian Bonner.
Compartilhamentos

Por ANDRÉ SILVA

O ex-juiz do Amapá, Wilson Koressawa, que pediu prisão do jornalista global Willian Bonner, agora quer o mesmo para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que é presidente do Superior Tribunal Eleitoral (TSE). O pedido foi protocolado no Superior Tribunal Militar (STM).

A notícia-crime foi protocolada por Koressawa que foi magistrado substituto nos anos 1990 no Tribunal de Justiça do Amapá.

Depois de ter o pedido contra o apresentador do Jornal Nacional da TV Globo negado, no início do ano, ele entrou com pedido de impedimento dos ministros Roberto Barroso e Alexandre de Moraes no Senado Federal. Mas, o pedido nunca foi pautado pela presidência da Câmara.

Koressawa foi muito achincalhado nas redes sociais na época do pedido contra Bonner, o que não o impediu de aproveitar os holofotes e se candidatar a deputado federal este ano pelo PTB em Minas Gerais, onde recebeu 354 votos.

Koressawa aproveitou os holofotes quando pediu a prisão de Bonner e se candidatou a deputado federal este ano pelo PTB em Minas Gerais; teve 354 votos e não foi eleito

Ele já teve contas excluídas por plataformas digitais em razão de suas postagens

O ex-magistrado chegou a anunciar em janeiro, na sua conta do twitter, que sua página no Facebook havia sido bloqueada e seu canal no YouTube também fora removido. A sua última publicação foi no Instagram no dia 30 de outubro.

Relator do processo

O relator do processo no STM já foi sorteado e será o ministro Artur Vidigal de Oliveira.

Mas já há notícias circulando nos bastidores da política, de que Moraes não estaria preocupado com o pedido, pois, para ele, o caminho é inconstitucional.

Moraes não estaria preocupado com o pedido de Koressawa

A Constituição Federal sobre esse assunto diz no Art. 52, inciso II, que compete ao Senado julgar os ministros, e a lei nº 1.079 de 1950 estabelece os crimes e o rito pelo qual um Ministro pode ser processado e julgado.

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!