Polícia pede prisão e exame de sanidade mental para filha que matou a mãe queimada

Crime é investigado pela delegada Janeci, da Delegacia de Crimes Contra a Mulher da Polícia Civil do Amapá.
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Por RODRIGO ÍNDIO

A delegada Janeci Monteiro, que conduz a investigação do caso da filha que matou a mãe incendiada, pediu a prisão preventiva e autorização judicial para realização de exame de sanidade mental na acusada – que segundo a família, teria problemas psiquiátricos.

O crime ocorreu na madrugada da última terça-feira (6), na casa onde a família reside, na Avenida Maria Geovanete, no Bairro Zerão, na zona sul de Macapá.

O objetivo das solicitações à Justiça, segundo a delegada, é confirmar se Juliana de Oliveira Gomes, de 33 anos, tem entendimento ou não do ato.

“Com isso, será possível caracterizar o caso como imputável ou inimputável”, explicou a delegada.

Cama onde a idosa foi morta. Fotos: Reprodução

A polícia aguarda laudos periciais para saber como foi provocado o incêndio. Juliana segue internada na ala psiquiátrica do Hospital de Emergência de Macapá.

O caso chocou a sociedade amapaense, já que idosa Maria do Socorro de Oliveira Gomes, de 64 anos, estava dormindo em sua cama quando foi queimada. O corpo foi encontrado bastante encolhido após ser carbonizado.

Seles Nafes
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