Por ANDRÉ ZUMBI
Apenas 8% das crianças de Macapá com idade entre 6 meses a 2 anos tomaram a primeira dose da covid-19. A vacina para este público está em falta em todo o estado. Para os outros públicos a vacinação continua.
Crianças de duas faixas etárias estão sem vacinar. Além de 6 meses a 2 anos, que fazem uso da Pfizer Baby, as de 2 a 4 anos, que fazem uso da Coronavac, também estão impossibilitadas de vacinar na capital por causa da falta.
Já em relação a Pfizer Pediátrica, que também atende a faixa etária de 2 a 4 anos, o estoque está muito baixo e as doses estão sendo aplicadas de forma controlada.
O nível de estoque só não está pior, no caso da Coronavac e Pfizer pediátricas, porque a procura por elas é baixa, segundo o Secretário de Vigilância em Saúde de Macapá, Keverton Siqueira.
Ele explicou que a Pfizer Pediátrica é disponibilizada na forma de rodízio nas UBSs. Por isso, para saber qual unidade oferta a vacina, é preciso acompanhar as redes sociais da Prefeitura de Macapá.
“Atualmente temos um pequeno equilíbrio em relação a procura e oferta, em função de que em nossas unidades está tendo um número baixo de pessoas que estão procurando a vacina”, pontuou o secretário.
No caso da Pfizer Baby, as doses, segundo o secretário, por serem poucos, foram trabalhadas de forma que pudesse alcançar o máximo de crianças possível.
Outros públicos
No público o percentual de cobertura aumenta para 62% do total de vacinados com a primeira e segunda dose. No público adulto, apenas 8% não foram vacinados com nenhumas das doses, enquanto que até a dose de reforço 78% estão protegidos.
A doença está controlada no município. Na última semana foram registrados apenas 6 novos.
“A covid vai fazer parte da nossa rotina. Ele está no rol de doenças circulando aqui entre nós. Por isso, a importância em manter os cuidados básicos e a vacinação em dia, não somente contra a covid, mas contra outras doenças respiratórias também”, finalizou o secretário.