Por ANDRÉ ZUMBI
O jovem Douglas Roberto, de 22 anos, está internado há 13 dias no Hospital de Emergência de Macapá com um grave e grande tumor no joelho. A doença foi descoberta depois que ele sofreu uma queda e foi levado ao hospital, onde passou um exame de imagem.
O resultado apontou para um “tumor ósseo gigante” com extensão de 6 centímetros no joelho do jovem. A massa já atingiu a região do fêmur e há a suspeita médica de que pode estar se espalhando.
Desde então, está internado e agora corre contra o tempo para fechar o diagnóstico e iniciar o tratamento o quanto antes para se manter viva, enquanto suporta as fortes dores.
A mãe dele, Renata Rodrigues, 38 anos, relatou que o rapaz se formou recentemente em Pedagogia e vem tentando concursos públicos. Sempre foi um jovem responsável e alegre.
Os primeiros sintomas apareceram há aproximadamente cinco meses. Durante esse tempo, o jovem se automedicou com analgésicos e anti-inflamatórios. Após a queda, que ocorreu em dezembro, eles fizeram um raio x, que mostrou a grande massa ao redor do joelho.
Há suspeitas entre os médicos, segundo a mãe, que pode se tratar de um câncer no osso, conhecido como osteossarcoma.
“Os médicos já disseram que aqui não tem tratamento para ele, a não ser a amputação, mas isso seria pra ajudar para o tumor não se espalhar, mas eles não sabem se resolveria. Por isso, quero ir com ele para outro estado. Quero salvar a vida do meu filho”, disse chorando a mãe.
Na manhã desta terça-feira (10), o jovem fez um exame de biopsia, que consiste em tirar um pedaço da célula tumoral para fazer uma análise quanto a sua natureza, se maligna ou benigna, segundo o diretor do HE, Emano Martins.
“Ele fez a biopsia de manhã. Ele está estável. Está sendo assistido e medicado. Estamos esperando liberar leito para ele no HCAL [Hospital de Clínicas Alberto Lima]. Assim que liberar lá, ele vai imediatamente”, informou o diretor.
A família corre contra o tempo porque tumores de osteossarcoma se espalham muito rápido, o que pode causar metástase no paciente, levando-o a óbito.
Acontece que para sair do estado, a família precisa do resultado da biopsia pra só então dar entrada com a documentação no Programa de Tratamento Fora de Domicílio (TFD) – que foi criado para fornecer passagens aéreas e ajuda de custo aos usuários do SUS.
Até isso ocorrer, eles precisam de ajuda para custear exames e se manter fora do estado. Quem quiser ajudar, pode fazer doação pela chave do pix de celular (96) 99122-9079. A conta está no nome da mãe, Renata Rodrigues.