No Amapá, cimento pode ultrapassar os R$ 50

Um dos principais revendedores diz que não sabe porque o mercado está subindo os valores
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Por SELES NAFES

A saca de 50 quilos de cimento está prestes a ultrapassar a absurda barreira dos R$ 50 no Amapá. Não é a primeira vez que o principal produto da construção civil chega a um patamar tão alto, mas será a primeira vez que isso ocorre em pleno início de ano, quando as chuvas começam a aumentar e o mercado da construção civil passa por um desaquecimento.

Normalmente, os lojistas aumentam os preços em dezembro aproveitando a tradição das reformas residenciais e novas construções de fim de ano. Neste início de 2023, a alta ocorre num período atípico, que é a estação das chuvas na Amazônia. Nesta época, a demanda costuma cair e a oferta cresce, derrubando os preços. Não é o que vem acontecendo, pelo menos por enquanto.

Atualmente, a saca de 50 quilos custa entre R$ 46 e R$ 48, mas alguns revendedores já adiantam que irão aumentar mais R$ 1,50 ou R$ 2 a partir da semana que vem. Ou seja, a saca pode chegar a R$ 52.

O empresário Evandro Coelho, da empresa Cimento e Cia, um dos principais revendedores do Amapá, avalia que o principal fator que influencia os preços no estado é a própria determinação das fábricas. Em dezembro os preços foram reajustados como sempre ocorre, mas ele não sabe explicar porque revendedores entraram no ano novo ainda elevando suas tabelas. 

“Vamos segurar o preço porque temos estoque. Mas teve mês no ano passado em que houve aumento de R$ 4, eu nunca vi isso. Mas se o fabricante manda, a gente cumpre”, avisa ele, que trabalha com as marcas Apodi e Nassau.

“Está chovendo, mas tem gente aumentando. Mas eu acredito que os revendedores vão acabar baixando”, aposta. 

Além de Apodi e Nassau, o mercado no Amapá é abastecido pelas marcas Mizu, Poty e Zebu.

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