Por ANDRÉ ZUMBI
As fortes chuvas que caíram neste fim de semana deixaram um trecho da Rodovia Federal BT-210, conhecida como Perimetral Norte – que liga a capital ao centro-oeste amapaense – submersa e com risco de desabar. Equipes da Defesa Civil Estadual estão no local desde domingo (15).
O trecho em questão fica na altura do município de Porto Grande, a 100 km de Macapá. Lá, os trabalhos começaram a ser executadas durante a manhã de domingo.
Para as ações, o Governo do Amapá enviou equipes técnicas das Secretarias de Estado dos Transportes (Setrap) e Meio Ambiente (Sema) e Defesa Civil, que irão trabalhar em parceria com a prefeitura de Porto Grande e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Ele informou que serão realizadas obras estruturantes naquele trecho da rodovia. Acontece que a pista passou por entre um igarapé e não houve instalações de manilhas que facilitassem o escoamento da água.
“Estiveram todos lá para saber o que poderia ser feito de imediato para impedir que acontecesse algum desastre. Conseguiram lá umas tubulações para que sejam colocas para a passagem dessa água”, adiantou o coronel Alexandre Veríssimo, comandante da Defesa Civil Estadual.
Além do risco na rodovia, as chuvas também deixaram pelo menos 10 pessoas desalojadas. Elas foram remanejadas da Comunidade Cristo Salvador, às margens da rodovia, para áreas seguras. As famílias ficarão temporariamente na casa de parentes que residem na parte alta da comunidade.
Previsão
A previsão do tempo do Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis (NHMET) para esta segunda é de chuvas mais intensas que deverão ocorrer sobre os municípios de Calçoene, Amapá, Pracuúba e Tartarugalzinho, com acumulados variando entre e 22 e 44 mm.
As pancadas rápidas de chuvas podem vir acompanhadas de ventos fortes, trovoadas e registrar acumulados de chuvas indefinidos. Em Macapá, Santana e Mazagão, os ventos podem chegar aos 21 km/h com rajadas de 37,8 Km/h.
“Estamos nos preparando para isso. A gente acredita que com a queda gradativa da chuva, haja acúmulo de águas até março que é quando os problemas mais críticos podem surgir”, explicou Verissimo.