Por ANDRÉ ZUMBI
A técnica em enfermagem Darlene Pureza, de 55 anos, precisa de ajuda. Ela foi diagnosticada com câncer pélvico e faz tratamento no Hospital Ophir Loyola, em Belém, Pará.
Mãe de seis filhos, teve que parar de trabalhar depois que começou o tratamento contra a doença pela segunda vez. Há cerca de 15 anos, teve câncer no colo do útero. Fez tratamento e ficou boa, mas em janeiro 2022 a doença voltou, desta vez na pelve, mais agressiva.
A princípio, os médicos acreditavam que se tratava de um mioma, mas durante a cirurgia para a retirada do corpo estranho, a notícia veio.
“Quando a doutora saiu do centro cirúrgico, disse que era câncer. Até então eles diziam que era um mioma, mas quem entra no Ophir, tem câncer. Logo depois disso foi feito a biópsia e detectado o câncer maligno”, relatou a filha, Karina Nascimento, de 36 anos.
Ela relatou que a luta não tem sido fácil e que para começar o tratamento com a radioterapia, sofreram com a falta de medicação no hospital e atrasos na realização de exames. Darlene fez seis sessões de quimioterapia antes de começar a etapa de 28 sessões de radioterapia. O tratamento é paliativo, porque a doença já se espalhou.
Karina mora em Macapá assim como outros filho da técnica em enfermagem. Eles se revezam para acompanhar o tratamento da mãe em Belém. A reportagem tentou falar com Darlene, mas ela estava muito debilitada por causa da radioterapia.
Para ajudar nessa jornada, a família realizou, com ajuda de Elias Nunes, presidente do Louvor Beneficente, instituição que ajuda na recuperação de dependentes químicos, no último sábado um pix beneficente com cartelas a R$ 2. Mas as doações continuam pelo telefone 96 99116-5728, em nome de Rute Muniz, irmã de Darlene.