Por ANDRÉ ZUMBI
A Polícia Militar do Amapá se pronunciou, na manhã desta quinta-feira (9), sobre a morte do candidato Alone Petrus Leite, de 30 anos, que passou mal durante o Teste de Aptidão Física (TAF), 3ª fase do certame, após a prova objetiva e etapa documental.
Segundo a presidente da subcomissão responsável pela aplicação da avaliação da capacidade física dos candidatos, a tenente-coronel Leidiene Souza, Petrus apresentou documentos que comprovaram que ele estaria apto a realizar todas as provas físicas do exame.
A documentação é apresentada obrigatoriamente logo que o candidato adentra no Quartel do Comando Geral, no Bairro Beirol, zona sul de Macapá, onde estão sendo realizadas as provas.
“O que expressamente constata que ele (candidato) pode executar os exercícios previstos para os protocolos do decreto. Ou seja, ele tem a capacidade funcional para exercer aquela atividade “, afirmou a tenente-coronel.
Tudo aconteceu no primeiro dia de prova para o grupo que ele fazia parte. Na corrida de 12 minutos, ele apresentou mal-estar logo nos primeiros metros da prova.
“O candidato já estava apresentando uma certa dificuldade logo no início da corrida. Temos os membros auxiliares dispostos no terreno ao longo do circuito da corrida fazendo comunicação via rádio. Então, já foi constatado que ele apresentava um certo mal-estar. Na segunda volta, houve o desmaio. Foi feito o atendimento prévio pela equipe de saúde da PM e, de pronto, já foi aberto o portão da frente. Comunicamos a família, que pediu que ele fosse encaminhado para o São Camilo, pois tinha plano de saúde”, relatou a oficial.
A comissão acompanhou por meio da equipe de saúde a evolução médica do candidato e foi constatado a morte na manhã desta quinta.
Leidiene Souza explicou que os candidatos só começam a executar os exercícios com a equipe de saúde presente no local. Médicos socorristas e uma ambulância ficam a postos para qualquer eventualidade.
Os profissionais de saúde da PM acreditam que Alone pode ter passado mal devido ao alto nível de adrenalina por causa da prova, o que é bastante comum entre os candidatos que participam do certame.