Amigo de faccionado é executado com tiros no rosto

Polícia acredita que vítima foi morta por ser amigo de um faccionado
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Por OLHO DE BOTO

Um jovem de 23 anos foi perseguido e morto com pelo menos dez tiros, no fim da tarde deste sábado (25), por criminosos que estavam num carro que testemunhas descreveram ser prata ou cinza. A execução aconteceu em via pública no conjunto Mestre Oscar, no Bairro Ipê, na zona norte de Macapá.

Jarlan Penha Verçosa não tinha passagens pela polícia, mas, segundo a investigação, já vinha sendo ameaçado de morte por pertencer ao grupo de um homem conhecido como “Beiçola”, que era do mesmo bairro e também foi assassinado a tiros no ano passado por faccionados.

Testemunhas disseram que Jarlan estava em frente à casa onde morava, conversando com amigos. Contudo, apenas ele passou a ser alvo de dois atiradores que desceram de um carro ainda não identificado.

Na cena do homicídio, os peritos recolheram cápsulas de pistolas calibres 9mm e 380 e constataram que a maioria dos disparos acertou a cabeça e o rosto da vítima. Policiais estimaram que foram disparados pelo menos 10 tiros.

Jovem foi morto com pelo menos 10 tiros no rosto e cabeça. Fotos: Olho de Boto/SN

Alvo era amigo de faccionado morto no ano passado por grupo rival

Para o delegado César Ávila, da Delegacia de Homicídios, a execução é atribuída à guerra entre organizações criminosas. Incursões foram feitas pela PM e PC, mas ninguém foi preso.

“Já teriam passado por aqui devagar, despertando a suspeita de algumas pessoas. Teriam avisado que viriam matar e vieram. Nas últimas semanas muitos eventos ocorreram aqui no bairro, especialmente no Mestre Oscar. Se alguém reconhecer os autores procure o disque denúncia que será preservada a identidade”, garantiu o delegado.

“A quantidade de tiros no rosto e na cabeça mostram a tentativa de enviar um recado”, acrescentou.

Seles Nafes
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