Por ANDRÉ ZUMBI
A nova cúpula da Segurança Pública do Amapá foi empossada. Os delegados José Neto e Cezar Vieira já tinham sido anunciados pelo governador Clécio Luís (SD) como titulares da Secretária de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e Delegacia Geral de Polícia Civil (DGPC), respectivamente, uma semana atrás, durante a entrega do Sambódromo.
No entanto, a posse oficial ocorreu na manhã desta sexta-feira (24), no auditório do Sebrae, em Macapá, quando também foi empossado o novo titular da Procuradoria Geral do Estado (PGE), Thiago Lima Albuquerque.
Na cerimônia de hoje, Clécio destacou que a segurança é um ponto sensível em qualquer governo. Ele reforçou a importância dos dois gestores e das duas pastas na integração das forças de segurança do estado, sobretudo para o enfrentamento ao crime organizado.
Ele enfatizou que haverá enfrentamento contra o crime organizado e considerou o investimento em equipamentos e inteligência primordial nessa missão.
“Segurança pública é tema sensível. Esse é o grande desafio que nós temos. Todo o estado tem problemas pontuais de violência e nós também temos, mas que tem de novidade nos últimos 10 anos é o surgimento e o fortalecimento das facções no estado. O trabalho da segurança pública é enfrentar o crime organizado. A violência que o crime organizado provoca. Porque é uma violência orgânica que está dentro da própria facção e que se espalha para a população”, destacou o governador.
Procuradoria
O novo procurador geral, Thiago Albuquerque, é servidor de carreira há 14 anos na PGE. Ele substitui Narson Galeno, que comandou o órgão por oito anos.
Ele destacou os avanços do órgão nos últimos anos, no entanto, apontou a necessidade de implantar um sistema de informação integrado e adiantou que fará parceria com outros estados para alcançar a meta.
“Vamos conversar com os demais procuradores para tentar aperfeiçoar. A Procuradoria, hoje, é um órgão muito organizado, mas eu quero focar muito em sistema. Minha ideia é trabalhar o sistema e a gente já tem uma parceria com a Procuradoria do Rio de Janeiro para trabalhar os sistemas e melhorar. Fazer com que seja mais eficiente e que a política pública chegue, seja no judicial, seja no administrativo”, pontuou o novo procurador geral.