Por SELES NAFES
A Rodovia Duca Serra foi duplicada na maior parte do trecho urbano, mas ainda não conseguiu ficar livre dos congestionamentos, especialmente no início da manhã. O principal gargalo ocorre na frente do conjunto Cabralzinho, onde o movimento numa passarela de pedestres trava o trânsito por mais de 2 km, no sentido Santana/Macapá.
O sufoco começa antes das 7h, no momento em que os pais vão deixar os filhos nas escolas localizadas ao longo da rodovia. O problema em frente ao Colégio Expansivo foi equacionado com a ajuda da direção da escola, que organizou a chegada de carros com cones no estacionamento da escola, impedindo que haja paradas desnecessárias na rodovia.
Mas, na frente do Cabralzinho, o problema persiste e é complicado de resolver. Moradores do residencial atravessam com os filhos para deixá-los na Escola Estadual Santa Maria (na pista Macapá/Santana) parando o trânsito. Em seguida, os pais retornam para casa pela mesma faixa e paralisam de novo o tráfego.
Esse movimento ocorre durante 40 minutos, tempo suficiente para criar um efeito cascata que leva 1h30 para se dissipar. O trânsito chega a dar num nó na saída do Marabaixo I. O congestionamento se estende até a Academia de Polícia, no Marabaixo II. Depois da faixa do Cabralzinho, o trânsito normaliza até o viaduto.
No meio desse sufoco diário, motoristas mais impacientes invadem a ciclovia colocando em risco a vida de ciclistas e pedestres.
Para tentar amenizar o problema, que só será resolvido com a instalação da passarela próxima do Cabralzinho, policiais do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) se posicionam na faixa de pedestres do conjunto para otimizar a travessia em grupos.
A intenção é reduzir a quantidade de vezes que os carros precisam parar quando alguém atravessa. Veja no vídeo o que diz o BPRE.