Neto abusou da avó após desmaiá-la com gravata, diz polícia

Crime foi investigado pela 1º DP de Santana, a 17 km de Macapá.
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Da REDAÇÃO

Um crime chocante foi investigado pela Polícia Civil do Amapá no município de Santana, a 17 km de Macapá.

Uma idosa de 76 anos foi atacada e estuprada pelo próprio neto, um adolescente de 17 anos, segundo a investigação da 1ª Delegacia de Polícia de Santana. O jovem foi apreendido em flagrante, na quinta-feira (23).

De acordo com o delegado Raphael Paulino, o caso foi denunciado pela própria mãe do adolescente. Ela contou à polícia que na tarde de quinta, o filho chegou em casa assustado e nervoso. Indagado, ele então disse que vinha da residência da avó e que ela estava passando mal.

Ao ser questionado pela mãe se havia feito algo, o jovem negou e acusou o próprio avô de ter tido uma discussão com a avó. Imediatamente, a mulher foi a casa dos pais e lá encontrou a idosa deitada na cama.

A filha começou a interrogar a mãe sobre o ocorrido e a idosa acabou relatando que o neto tinha a estrangulado, aplicado uma gravata por trás.

Neste momento, o adolescente chegou à residência e se demonstrou preocupado com avó. Ele ofereceu água com açúcar e pedia a todo instante para que a idosa ficasse calma. Mas, a vítima fixou o olhar sobre o neto e pediu para ele ficasse longe, momento em que ficou bastante agitada.

O comportamento levantou as suspeitas da filha, que decidiu levar a mãe para o hospital e, posteriormente, para a delegacia. Exame de corpo de delito atestou lesão na região do órgão sexual da idosa. Depois disso, os policiais da 1ª DP foram à residência do adolescente e o apreenderam em flagrante.

De acordo com Raphael Paulino, o infrator prestou duas declarações. Na primeira, confessou apenas a autoria da lesão corporal. Mas depois acabou revelando a violência sexual.

“Num segundo momento, foi possível extrair a confissão integral, quando restou consignado que o investigado teria sufocado a vítima e provocado seu desmaio, para, então, praticar o ato infracional análogo ao crime de estupro de vulnerável”, resumiu o delegado.

O caso foi encaminhado ao Ministério Público.

Seles Nafes
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