Por SELES NAFES
O senador Lucas Barreto (PSD) disse, nesta terça-feira (14), que a nova portaria do governo federal (1.567/2023) com nomes de servidores aptos para a transposição sofreu uma drástica redução. De 1.134 que já estavam na relação para serem transferidos, apenas 150 foram mantidos e serão transferidos para os quadros da União.
Os funcionários que ficaram de fora pertencem ao ex-Território Federal do Amapá, e estavam na portaria anterior junto com funcionários de Roraima e Rondônia. Segundo o senador. Várias categorias foram excluídas, segundo Lucas.
“Os policiais civis, os analistas de planejamento e orçamento e outras 984 pessoas de diversas categorias foram todos excluídos. Após a publicação da portaria fatiada ou reduzida, houve um descontentamento generalizado desses excluídos”, declarou.
Na semana passada, o Ministério da Gestão informou que documentos falsos estavam sendo divulgados para confundir os servidores, e que não haveria prejuízos para os funcionários que comprovassem preencher todos os requisitos para a transposição.
Para o senador, o ministério cometeu uma trapalhada quando o ministério publicou outro comunicado falando de supostas irregularidades identificadas na análise dos processos dos servidores excluídos.
“É de causar incredulidade que o governo acuse a si próprio de irregularidade e, com isso, tente lançar suspeições levianas sobre a transposição dos ex-territórios”, acrescentou.