Por ANDRÉ SILVA
A delegada que investiga a suposta ameaça de ataques na Escola Estadual Barão do Rio Branco, no Centro de Macapá, já ouviu primeiros alunos suspeitos.
O próximo passo será a quebra de sigilo telefônicos e de perfis de redes sociais dos estudantes, o objetivo é descobrir quem são os jovens que estavam na live onde as ameaças de ataques foram feitas. As investigações correm em segredo de justiça – por se tratarem de adolescentes.
Os primeiros suspeitos ouvidos, segundo a delegada Daniela Graça, da Delegacia Especializada de Investigação de Atos Infracionais (DEIAI), podem não ser os mesmos que aparecem nos vídeos que viralizaram em grupos de conversa no último final de semana – onde dois mascarados aparecem empunhando uma arma.
Ela disse que não tem como afirmar que foram eles que criaram o perfil “Confissões do Barão” no Instagram, onde a transmissão ao vivo foi realizada, no último sábado (1).
Segundo a delegada, a investigação precisa ter o maior sigilo possível dos passos tomadas, pois os suspeitos podem tentar encobrir rastros.
“É uma investigação de quebra de perfil. E se a gente falar muito, as pessoas encobrem aquilo que tem”.
Sobre o fechamento da escola frente às supostas ameaças, a delegada orientou que as atividades não deviam ser interrompidas. Ela disse que a intenção do criminoso é causar pânico e a comunidade escolar não deve se curvar.
“Diante de uma ameaça, a escola tem os procedimentos de segurança que devem ser seguidos, com orientação do corpo docente. Não é pertinente porque se cada pessoa que publicar alguma coisa referente a uma escola da cidade, por isso vai acabar as aulas da cidade? Acho que a direção da escola deve avaliar, mas é preciso ter cautela para que as pessoas não atinjam o objetivo delas”, orientou.