Sílvia Waiãpi diz que candidatas ‘brancas’ receberam mais dinheiro no AP

TSE rejeitou a reclamação da parlamentar, que recebeu R$ 100 mil. Colega branca dela recebeu R$ 1 milhão
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Por SELES NAFES

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou a reclamação da deputada federal Sílvia Waiãpi (PL-AP), que alegava ter sido preterida pelo partido na partilha do fundo eleitoral da campanha do ano passado. Ela, que se declarou “parda/indígena”, recebeu R$ 100 mil, enquanto outra candidata do partido, Sonize Barbosa (branca e eleita), recebeu R$ 1 milhão.

O PL do Amapá teve três candidatas à deputada federal. A terceira candidata, Maraína Couto (branca), recebeu R$ 500 mil, mas não foi eleita.

Na reclamação, a parlamentar dizia que a executiva nacional do PL transferiu R$ 1,6 milhão para as três candidaturas femininas, mas reservou a maior parte para Sonize Barbosa, esposa do então presidente da Assembleia Legislativa do Amapá, Kaká Barbosa, do mesmo partido.

Sílvia Waiãpi, que já responde a um processo por má utilização de recursos do fundo eleitoral (ela teria usado R$ 9 mil numa harmonização facial), reivindicava uma fatia de R$ 433 mil, ou seja, 33,33% do total repassado.

Sonize recebeu R$ 1 milhão do PL

Ao analisar a ação, no entanto, a ministra Carmem Lúcia entendeu que não cabe reclamação com base em consultas sobre interpretação da Legislação Eleitoral.

Seles Nafes
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