Por LEONARDO MELO
O casal de empresários acusado de enganar investigadores na cidade de Santana, a 17 km de Macapá, não usará mais tornozeleiras eletrônicas. O juiz Almiro Deniur, da 2ª Vara Criminal de Santana, entendeu que a medida não é mais necessária, mas impôs restrições.
Rauilson de Oliveira Borges e a esposa dele, Sara Cristina Martins Borges, respondem a processos por estelionato que apuram um prejuízo de R$ 2 milhões. Segundo a denúncia do MP, baseada em inquérito policial, os dois teriam captado dinheiro para investimentos em negócios que não existiam, como distribuidoras de gás, mercado de câmbio e placas solares.
No total, 9 boletins de ocorrência foram registrados na 2ª Delegacia de Polícia de Santana. Na 2ª Vara Criminal, três processos estão sob responsabilidade de Almiro Deniur, que em novembro do ano passado chegou a decretar a prisão preventiva do empresário a pedido da Polícia Civil, já que apenas a esposa tinha comparecido para prestar depoimento. No caso dele, a polícia alegou que existia o risco de fuga do país.
Ele se apresentou e prestou depoimento. Monitorados por tornozeleira eletrônica, os dois já foram citados nos processos e agora aguardarão a conclusão sem necessidade das tornozeleiras a que estavam conectados desde 25 de novembro.
No entanto, eles tiveram que entregar os passaportes, não poderão se ausentar de Santana sem autorização judicial e terão que mandar os endereços atualizados.