Grupo cometia crimes sexuais contra bebês e até animais, diz PF

Nove mandados de busca a apreensão foram cumpridos em endereços de Macapá.
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Da REDAÇÃO

Seis pessoas foram presas preventivamente na manhã desta quarta-feira (17) pela Polícia Federal no Amapá em mais uma operação contra exploração sexual infanto-juvenil.

A ação policial é parte da investigação chamada de Operação Alcateia. Os crimes investigados são armazenamento, compartilhamento e produção de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, associação criminosa, maus tratos de animais, e estupro de vulnerável.

Além das prisões, os policiais federais cumpriram 9 mandados de busca e apreensão nos Bairros Julião Ramos, Nova Esperança, Infraero, Cidade Nova, Central, Pacoval e Conjunto Macapaba. Durante as buscas, um dos seis homens que já estavam com a prisão preventiva decretada, ainda foi preso em flagrante por armazenar conteúdo pornográfico de crianças em seu celular.

A investigação é um desdobramento da Operação Arcanjo, deflagrada no dia 23 de fevereiro de 2023, quando a PF do Amapá cumpriu um mandado de busca e apreensão e prendeu um homem que produziu imagens de abuso sexual infantil e estupro de uma criança. Ele foi preso em flagrante com as imagens em seu celular.

Agentes chegam em endereço no Centro para cumprir mandado

Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos

Depois disso, a PF identificou a atuação de um grupo criminoso especializado em praticar crimes sexuais contra bebês, crianças, adolescentes e animais domésticos.

Os criminosos relatavam em grupos suas participações e esquemas de aliciamento de menores e animais violentados. Eles planejavam dopar crianças e adolescentes para a prática do abuso sexual, segundo o apurado.

Alguns investigados procuravam abordar pessoas em situação de rua, com filhos ainda crianças, para a prática de abusos contra os menores em troca de dinheiro.

Durante as buscas, os agentes acharam…

… imagens de pornografia infanto-juvenil em aparelhos celulares

Com as buscas de hoje, a PF verificará se há mais arquivos de imagens pornográficas infantis armazenadas, bem como se houve o compartilhamento com outras pessoas e se há outros envolvidos no esquema criminoso.

Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, armazenamento, compartilhamento e produção de material contendo abuso sexual infanto-juvenil, estupro de vulnerável e maus tratos contra animais. Em caso de condenação, a pena pode chegar a 41 anos de reclusão e multa.

Seles Nafes
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