Ao investigar homicídio, polícia faz maior apreensão do ano: R$ 1,5 milhão em crack

São 72 kg de crack, que estavam sendo guardados na zona sul de Macapá, na casa de um homem investigado por homicídio.
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Por OLHO DE BOTO

A Polícia Civil do Amapá acaba de fazer a maior apreensão de drogas do ano no estado, no fim desta manhã de quinta-feira (29): 72 kg de crack, além de uma quantia considerável em dinheiro. Um homem foi preso.

A ação foi da Delegacia de Homicídios e teve o apoio das equipes das Coordenadorias de Operações e Recursos Especiais (Core) e de Inteligência e Operações (Ciop), da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

A apreensão foi feita no Bairro Zerão, na zona sul de Macapá, aonde investigadores foram cumprir um mandado de busca e apreensão. Eles estavam atrás de uma arma que teria sido usada em um homicídio ocorrido no início do ano, em Macapá.

O armamento não foi encontrado, mas os policiais foram recompensados ao encontrar os tabletes da droga, que estavam escondidos pelo recinto, dentro de um isopor e de eletrodomésticos, como máquina de lavar roupa e caixas de som.

Agentes carregam os 72 kg de crack

Drogas seriam distribuídas em várias bocas de fumo do Estado

No momento da apreensão não havia ninguém na casa, mas os agentes fizeram diligências e conseguiram localizar o morador no mesmo bairro, em um mercantil de sua propriedade – que polícia acredita ser usado como fachada para lavagem de dinheiro. Ele foi identificado como Delton Borges de Souza, 37 anos, que já tem antecedentes por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. 

De acordo com o delegado Leonardo Alves, da Delegacia de Homicídios, o acusado preso afirmou que estava apenas guardando a droga.

Mais tarde, o advogado de Delton, Marcelo Lisboa, procurou o Portal SN para afirmar que seu cliente nega qualquer relação com a droga apreendida.

Quantia ainda está sendo conferida pela polícia

Traficante foi preso em flagrante

O delegado enfatizou que a casa onde a apreensão foi feita é um imóvel grande, todo murado, de alvenaria, com piscina e sistema de câmeras de vigilância.

“É um local que não levanta suspeitas, quem passa pela frente não desconfia que lá pudesse ocorrer algo ilícito”, comentou Leonardo Alves.

Segundo ele, cada tablete é estimado em R$ 20 mil, portanto toda a carga é avaliada em quase R$ 1,5 milhão. A polícia ainda não divulgou o valor em espécie apreendido.

Seles Nafes
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