Após ataques a rivais, trio topa com o Bope e morre em tiroteio

Troca de tiros entre policiais e criminosos ocorreu na zona norte de Macapá.
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Por OLHO DE BOTO

Três homens suspeitos de envolvimento em um homicídio ocorrido na noite desta quinta-feira (15), morreram numa troca de tiros com o Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva, o Giro, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), na madrugada desta sexta (16).

O confronto ocorreu por volta de 2h, numa área do Bairro Pacoval, conhecida como ‘Buerinho’, na zona norte da capital amapaense.

O trio estava em um carro prata, modelo Peugeot, semelhante ao veículo utilizado na execução de Railson Wellington da Silva Marques, o Raí, de 22 anos, assassinado a tiros horas antes, também por 3 indivíduos, em frente à arena esportiva da praça do Bairro Fonte Nova, no município de Santana, a 17 km de Macapá.

Além disso, a polícia confirma que há imagens de câmeras de segurança que comprovam a participação dos ocupantes do Peugeot em outro ataque a tiros, desta vez, no Bairro Infraero II. Lá, o alvo foi ferido em uma das pernas, mas conseguiu fugir e segue hospitalizado.

Outro ataque que também coloca os mesmos suspeitos na cena do crime ocorreu logo em seguida, em uma praça do Bairro Novo Horizonte, na zona norte. Lá foi baleado com vários tiros João Vítor Dias da Silva, de 22 anos. Novamente o veículo semelhante foi visto dando fuga aos atiradores. João Vitor foi socorrido por familiares e morreu na UPA do Novo Horizonte.

Cada criminoso estava com uma arma. Fotos: Olho de Boto/SN

De acordo com o comandante do Giro, tenente S. Azevedo, o veículo suspeito seguia rumo à zona norte quando foi localizado.

Mesmo com sinais sonoros e intermitentes ligados, os suspeitos, cada um deles com uma arma de fogo, desobedeceram às ordens de parada e abriram fogo em direção aos policiais. Houve revide e os três ocupantes morreram no local.

“É possível que estivessem atrás de mais rivais de outras facções, pois hoje já foram vistos em vários atentados, tanto em Macapá, quando em Santana, esse veículo”, relatou o tenente.

Peritos analisaram a cena do confronto

Carro tem as mesmas características de veículo usado em outros crimes na mesma noite

Além das armas, foram encontradas várias peças de roupas dentro do carro. Outro fato que chamou a atenção é que os indivíduos também vestiam mais de uma camisa e bermuda, uma roupa por cima da outra. O oficial acredita que elas eram usadas por eles a cada novo crime – uma forma de tentar confundir e despistar a polícia.

Até esta manhã a polícia ainda trabalhava na identificação oficial dos suspeitos.  

Seles Nafes
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