Por CAROLINA MACHADO
O Bioparque da Amazônia recebeu, finalmente, a permissão para dar andamento à instalação de um aquário, um museu e um mirante.
A Autorização de Manejo Precária da Fauna Silvestre, licença obrigatória que pode ser concedida apenas pelo Ibama, foi expedida no último dia 18 de julho – somente 3 anos depois que o projeto e a emenda parlamentar para executá-lo foram anunciadas. A licença é válida por seis meses e é renovada automaticamente. Agora os projetos poderão sair do papel.
A diretora, Marilene Rosa, comemorou o documento que permitirá, também, a construção, reforma e revitalização das estruturas do parque. Ele afirmou que, com a licença em mãos, o Bioparque poderá revitalizar logradouros como o da anta, dos macacos e das araras. Além disso, a estrutura do parque será aprimorada para receber ainda melhor a população.
“Para tudo isso, depende de licença. O processo para termos essa licença já vinha correndo, mas só agora que foi concluído. Nós vamos agora poder trabalhar o Parque. Por exemplo, construir um aquário, um mirante e um museu”, afirmou.
Segundo a diretora, o aquário do Bioparque é uma obra que já foi licitada. Ele terá o formato de uma lua e vai abrigar diversas espécies de peixes.
A previsão é que o mirante seja construído no meio do Bioparque onde, através dele, os visitantes poderão ter uma vista privilegiada de todo parque. Já o museu terá a proposta de contar toda a história do Bioparque e dos animais que passaram por lá.
“Então com essa licença, podemos revitalizar nossos logradouros, como o da anta, o dos macacos, das araras. Além disso, vamos poder trabalhar tudo dentro do Bioparque, como por exemplo, fazer uma revitalização para receber melhor a população”, explicou.
De acordo com a gestora, para a construção do aquário, por exemplo, tem em torno de R$ 500 mil na conta, desde a gestão do ex-prefeito Clécio Luís. O recurso é de emenda do senador Lucas Barreto (PSD). A previsão é que o projeto comece a ser executado a partir dos próximos seis meses.
A liberação da licença envolveu uma verdadeira força-tarefa, com o apoio do Ministério Público, da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), dos técnicos do Bioparque e do próprio Ibama.
A gestora explica que para receber o documento, ela foi ao Ministério Público para pedir direcionamento para que as coisas pudessem acontecer no Bioparque.
“Tendo em vista que temos várias coisas para fazer aqui, como reformas, e não podemos mexer em nada sem o documento, então nos empenhamos em resolver isso. Então por tudo isso, eu agradeço também a todos esses órgãos”, concluiu.