Por SELES NAFES
Nos últimos dias, quem frequenta as feiras livres de Macapá já deve ter visto a invasão das melancias, um dos principais produtos de Tartarugalzinho (a 222 km de Macapá). No entanto, a fruta vai começar a dividir espaço com o milho. A safra do grão cresceu tanto que nesta terça-feira (4) a prefeitura realizará a 1ª Feira do Milho.
A feira acontecerá numa estrutura montada pela Secretaria de Agricultura na Praça Saturnino, a partir das 16h. Como a produção teve subsídios da prefeitura, um acordo com os agricultores fixou o preço da espiga em R$ 0,50. Também haverá degustação de milho cozido.
A 1ª Feira Municipal do Milho é o mais visível reflexo de um plano da prefeitura para colocar Tartarugalzinho no mapa da produção de alimentos. Na gestão Bruno Mineiro (UB), foram licenciados mais de 1 mil hectares apenas para a produção de milho.
“Quando assumimos a prefeitura de Tartarugal sabíamos dos desafios que enfrentaríamos, e a melhor maneira de encará-los e fazer o município se desenvolver seria estimulando o empreendedorismo, o homem do campo e o setor produtivo. Ao lado da agricultura e piscicultura familiar, estamos colocando Tartarugalzinho no mapa do desenvolvimento e do progresso”, justifica o prefeito.
Além da legalização da área de plantio, o município deu apoio com veículos, equipamentos, calcário e outros itens para preparação da terra.
“Tartarugalzinho ainda não tinha esse leque de oportunidades para quem tem vontade de plantar. Sempre compramos de fora. Agora conseguimos implementos para a agricultura, caminhão, pegamos adubo e insumos para o plantio. É a primeira grande safra de milho. Essa feira é para comercializar para o consumidor. Depois faremos outra específica para vender milho para a alimentação de animais (aves)”, explica o secretário de Agricultura de Tartarugalzinho, Isaias Cardoso Silva.
Na próxima sexta-feira (7), outra feira vai focar na melancia, que será vendida ao consumidor a R$ 5, R$ 8 e R$ 10. No sábado (8), será a vez da feira da piscicultura. Os peixes serão vendidos a R$ 8, o quilo.
Todas essas atividades possuem subsídios da prefeitura que tornam o preço mais atraente ao consumidor e geram renda na comunidade de agricultores.