Garrafas que iam pro lixo aliam preservação, negócios e solidariedade

Com quatro ecopontos estrategicamente espalhados em Macapá, o Sebrae conseguiu arrecadar 35 mil garrafas PET, só de janeiro a julho deste ano.
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Por CAROLINA MACHADO

O projeto do Ecoponto, desenvolvido pelo Sebrae no Amapá, ganha cada vez mais relevância devido à sua capacidade de promover simultaneamente a preservação do meio ambiente, estimular o empreendedorismo e ajudar mulheres em situação vulnerável.

Com quatro ecopontos estrategicamente espalhados por Macapá, o Sebrae conseguiu arrecadar 35 mil garrafas PET, só de janeiro a julho deste ano.

Segundo a gestora de Sustentabilidade Organizacional do Sebrae, Jully Agnes, essa quantidade representa um recorde significativo. Comparando com os resultados obtidos de fevereiro a dezembro de 2022, quando foram arrecadadas 21.545 unidades, fica evidente o sucesso alcançado em apenas sete meses.

As garrafas recolhidas são direcionadas para a Associação Mulheres Virtuosas, uma organização comprometida em reinserir no mercado mulheres vítimas de dependência química e em situação de rua.

Recentemente, o Tjap também aderiu ao projeto e tem pontos em sua sede principal e nos fóruns de Macapá e Santana. Fotos: Carolina Machado

Além disso, esses materiais também são destinados à empresa Vassoura da Vovó. Dessa forma, o projeto do Ecoponto desempenha um papel crucial, ao promover tanto a preservação ambiental quanto o estímulo ao empreendedorismo.

O Ecoponto começou em 2019 e agora está espalhado por oito lugares do Amapá: duas no Sebrae de Macapá, uma no Escritório Regional Sebrae Santana, uma na Sala do Empreendedor em Tartarugalzinho e uma na Prefeitura de Porto Grande.

Recentemente, o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) também aderiu ao projeto e tem pontos em sua sede principal e nos fóruns de Macapá e Santana.

Gestora de Sustentabilidade Organizacional do Sebrae, Jully Agnes

“A parceria entre as instituições tem dado certo. A participação de todos é fundamental nesse processo. Queremos convidar a população a descartar esse material nos ecopontos e, assim, contribuir não só com o meio ambiente, mas também com famílias que precisam desse material para que possam comercializar seus produtos”, concluiu Jully Agnes.

Seles Nafes
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