Por LEONARDO MELO
A empregada doméstica Marinete Pinheiro, de 50 anos, vive momentos de angústia e medo por conta do surgimento de um tumor na adrenal esquerda, uma glândula endócrina situada na cavidade abdominal, localizada acima de ambos os rins. O diagnóstico foi feito por meio de uma tomografia, realizada em dezembro de 2022. Mas apesar do tempo que passou após o exame, Marinete espera até hoje por uma cirurgia de retirada do tumor, denominada adrenalectomia por videolaparoscopia.
Moradora do bairro Remédios, em Santana, ela relata que chegou a ir para a mesa de cirurgia em Macapá, mas que o procedimento foi adiado. “No dia 04 deste mês (setembro) fui para a mesa de cirurgia no Hospital Alberto Lima. Estava tudo certo, mas não fiz o procedimento porque a anestesista não foi ao hospital naquele dia”, lamentou dona Marinete.
De acordo com o filho de Marinete, Everton Reis, a cirurgia teve de ser remarcada sete vezes desde o início do ano por diversos motivos, como falta de anestesista e até mesmo de sala para a realização do procedimento. “Por várias vezes esse procedimento teve que ser adiado. E queria saber até quando isso vai acontecer”, questionou o filho de dona Marinete.
Dona Marinete teme que o tumor seja maligno e que por isso necessita com urgência da cirurgia. “Agora eu estou desesperada porque o exame aponta para a suspeita de tumor maligno. Já passou muito tempo desde que ele foi detectado. Então preciso demais fazer esse procedimento, mesmo que não seja pela rede pública”, declarou.
Diante da situação, familiares e amigos organizaram uma campanha de arrecadação de recursos para custear o procedimento, que está orçado em R$ 20 mil. “Estamos nessa campanha porque não temos condições financeiras e temos urgência em fazer essa cirurgia. E, por vermos que há uma demora e tantas remarcações, a gente vive muito na incerteza e já nem esperamos mais tão cedo resolução. Então peço que quem puder, que ajude a minha mãe a fazer essa cirurgia”, clamou Everton.
As doações para dona Marinete Pinheiro podem ser feitas por meio do pix 96 98434-5040.
O Portal SelesNafes.com procurou a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) sobre o caso, mas até o fechamento da matéria não houve pronunciamento.