Por IAGO FONSECA
Estudos para equilibrar o desenvolvimento econômico com a conservação do meio ambiente no Amapá compõem o Zoneamento Ecológico-Econômico. Os resultados preliminares foram apresentados na noite de quarta-feira (4), durante seminário na 52ª Expofeira Agropecuária, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.
Coordenado pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), o zoneamento define informações sobre recursos hídricos, minerais, arqueologia, fauna, flora e áreas de proteção ambiental no estado.
“É um estudo feito em todo o estado nas áreas físicas, biológicas, patrimoniais, jurídicas e institucionais, onde a gente avalia o estado na totalidade. A partir disso, faremos um grande mapa que determina os locais que o estado tem desenvolvimento, como a pesca, agricultura, agropecuária”, explicou o diretor de pesquisas do Iepa, Allan Kardec.
A versão final do Zoneamento Ecológico-Econômico será apresentada somente em dezembro deste ano. Os estudos avaliam a biodiversidade, o solo e a vegetação, para definir quais regiões são mais propícias para o desenvolvimento em diversos segmentos.
“Estamos na fase de consolidação, onde juntamos todos os mapas e definimos o mapa final do estado. Depois disso, serão realizadas audiências públicas em cada município para apresentar o resultado e discutir com a população, para então se tornar lei a parir do próximo ano”, concluiu o diretor.
O instrumento é destinado, principalmente, para auxiliar o poder público nas tomadas de decisões e desenvolvimento de políticas sustentáveis na gestão do território.
ZEE
O instrumento faz parte da Política Nacional do Meio Ambiente do governo federal, para viabilizar o desenvolvimento sustentável e socioeconômico com a proteção ambiental.
Além do Iepa, participam da pesquisa as secretárias estaduais do Amapá, a Embrapa, duas universidades públicas do Amapá, universidades e museus do Pará, bem como universidades de São Paulo e Rio Grande do Sul.