Por SELES NAFES
A justiça mandou soltar o médico cubano preso em flagrante, na última segunda-feira (30), em Macapá, acusado de agressão psicológica contra mulher e de dirigir veículo embriagado. Douglas Serrano Mengana, de 48 anos, foi liberado ontem (31) a tarde durante audiência de custódia.
O Portal SN apurou que Douglas Mengana também foi preso por desacato e agressão física (Lei Maria da Penha). Policiais militares do 6º Batalhão da PM informaram na delegacia que receberam informações de que um casal se agredia fisicamente em uma rua no Bairro Perpétuo Socorro, por volta das 10h do dia 30.
Os policiais foram até o local informado, mas o carro não estava mais. Na Rua Rio Xingu, o Gol do médico foi encontrado. Ele estava em companhia de uma mulher. Os policiais ordenaram que ele parasse, mas o médico demorou para obedecer.
Um vídeo que circula em grupos de WhatsApp mostra o acusado bastante nervoso. Dentro do veículo, haviam muitas latas de cerveja e uma garrafa de uísque.
Na ocorrência, os policiais informaram que o médico xingou tanto a mulher quanto a equipe da PM, e que ele precisou ser contido com uso moderado de força e algemado. A vítima informou que os dois estavam juntos desde a madrugada, quando iniciaram as agressões.
A mulher alegou que chegou a ser engasgada, e que por isso quebrou o vidro do carro do médico. Uma equipe do Batalhão de Trânsito da PM (BPTran) foi chamada ao local, mas Douglas Mengana se recusou a fazer o teste do bafômetro.
Ontem, na audiência de custódia, a vítima informou que os dois são namorados há cerca de 1 mês, e que eles estão morando juntos há duas semanas. Ela revelou que já tinha sido agredida dois dias antes com um tapa no rosto, e que no dia da prisão os dois havia amanhecido após uma festa.
O médico negou que tivesse agredido a namorada, e que só tentou evitar que algo “pior ocorresse”. Ele admitiu que desacatou os policiais, que tinha bebido, mas afirmou que não ouviu as ordens da polícia para que ele parasse o carro.
O juiz Augusto Leite, que conduziu a audiência de custódia, decidiu que Douglas Mengana poderá responder em liberdade, mas terá que cumprir restrições durante o curso do processo, como manter 100 metros de distância da vítima e não frequentar bares.