Por JONHWENE SILVA/De Santana
Andreza Gomes é mãe do pequeno Deivid, de 34 semanas de nascimento. Assim como em muitos casos registrados na cidade de Santana, a 17 km de Macapá, o menino nasceu antes da hora, e continua sob cuidados especiais na UTI neonatal da Maternidade Estadual de Santana.
“É o meu terceiro filho e não esperava que ele nascesse prematuro. Eu procuro estar sempre perto dele, carregando, porque acho que ajuda no desenvolvimento. Aos poucos, ele vem ganhando peso e tenho certeza que daqui a pouco tempo já vai para casa”, avalia.
O “Novembro Roxo” é um mês dedicado à conscientização e ao enfrentamento do nascimento prematuro em todo o mundo. Ontem (17), foi o Dia Mundial da Prematuridade.
Desde 2022, mais de 900 crianças nasceram prematuramente na maternidade de Santana, um número considerado elevado. Na Maternidade Mãe Luzia, em Macapá, foram 444 nascimentos prematuros em 2022, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Em todo o país, cerca de 340 mil bebês nascem prematuramente todo ano, segundo o Ministério da Saúde, o equivalente a seis ocorrências a cada dez minutos.
Este ano, o tema nacional “Pequenas ações, grandes impactos”, reforça a necessidade do contato imediato da pele com pele, entre a mãe e o bebê.
Segundo a enfermeira especialista Márcia Pantoja, em Santana, além dessa temática, a programação abordou ainda a luta dos prematuros pela vida.
“É importante a atenção dispensada às mães e aos bebês. A gente nota que ainda existem muitas dúvidas por parte das mães e aqui a gente consegue dar um cuidado melhor e especial. Os esclarecimentos ajudam bastante. Hoje, temos apenas duas crianças prematuras na nossa UTI neonatal, que recebem todo o carinho necessário para o seu desenvolvimento”, finalizou.