PF identifica causadores do incêndio na Reserva do Piratuba

A ação ocorreu na região da Rebio próxima ao município de Cutias, a 150 km de Macapá.
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Da REDAÇÃO

A Polícia Federal e o ICMBio afirmaram, nesta segunda-feira (4), ter identificado os causadores do incêndio que já consumiu 6 mil hectares de vegetação nativa da Reserva Biológica do Lago Piratuba, no nordeste amapaense.

Os focos de chamas se alastram lentamente depois das chuvas dos últimos dias, mas ainda persistem, há quase 4 semanas. A área devastada é equivalente a, aproximadamente, 8.875 campos de futebol.

Os agentes federais passaram o último fim de semana na região da Rebio próxima ao município de Cutias, a 150 km de Macapá. É lá que o incêndio teria começado. Eles sobrevoaram a área em um helicóptero Blackhawk da Aeronáutica por cerca de três dias, investigando as possíveis causas dos incêndios.

Durante as investigações, um homem e dois adolescentes foram identificados como autores do incêndio. Eles informaram que haviam saído para caçar e pescar na reserva, quando pararam em um determinado ponto para se alimentar e utilizaram fogo para cozinhar o alimento.

Agentes sobrevoaram a área em um helicóptero Blackhawk da Aeronáutica por cerca de três dias

… e fizeram imagens de drones para ajudar no inquérito sobre o caso

A área devastada é equivalente a …

… aproximadamente, 8.875 campos de futebol

“Os indivíduos não se preocuparam em apagar a fogueira, o que provocou com que o fogo pegasse na vegetação ao redor da área, que estava muito seca, e se alastrasse com muita velocidade, causando um enorme impacto na fauna e na flora local com a morte de diversos animais e a destruição da vegetação local”, diz o comunicado emitido hoje pela Assessoria de Comunicação da PF.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pelas autoridades. Segundo o ICMBio, órgão que administra a reserva, a multa para autores de crimes pode chegar a R$ 54 milhões.

As três pessoas identificadas poderão responder pelos crimes de incêndio culposo e o adulto também irá responder por corrupção de menores. Em caso de condenação, a pena pode chegar a 6 anos de reclusão e internação.

Seles Nafes
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