Por IAGO FONSECA
199 novos servidores passam a compor o quadro da segurança pública no Amapá. Os policiais civis foram nomeados na tarde desta terça-feira (16) após passarem por todas as etapas de aprovação do concurso realizado em 2017.
Os policiais passaram por todas as etapas do certame, que finalizou com o Curso de Formação no domingo (14), após 30 dias de aulas. Os servidores atuarão nos trabalhos de investigações como um reforço nas delegacias da capital e demais municípios.
A então policial militar Yane da Silva, de 29 anos, iniciou a carreira na segurança pública há quatro anos, mas não conteve a felicidade de iniciar uma nova fase na Polícia Civil.
“Fico extremamente feliz com as oportunidades que a gente tem aqui, de entrar numa carreira boa na Polícia Civil. Isso é um estímulo também para que a gente possa oferecer um serviço de qualidade para a população. A valorização do servidor é muito importante no serviço que ele presta para a sociedade, tenho expectativa lá em cima nesse trabalho”, declarou Yane.
Para Dieli Mendes, de 31 anos, foram anos de luta para que o cadastro reserva fossem chamado. Antes de ingressar na polícia, ela trabalhava como auxiliar de recursos humanos e demonstrou interesse em se especializar na área operacional da instituição.
“Eu esperava, mas às vezes ficava um pouco desacreditada, mas eu sempre confiei no trabalho da comissão para zerar a reserva. Sempre com aquela esperança, nesses sete anos que a gente ficou parado eu nunca deixei de acreditar ou de treinar esperando um dia vir o TAF”, comentou Dieli.
Essa foi a 4ª e última turma do concurso público. Desde a 2018, já foram efetivados 442 agentes, oficiais e delegados. Para o delegado-geral de Polícia Civil, Cézar Vieira, os ingressantes demonstraram dedicação e eficiência para exercer as funções demandadas.
“A partir de hoje, com o decreto da posse, eles ingressarão já numa fase primeiro funcional, a autorização de senhas, cadastro no RH, essa parte burocrática que todo servidor público passa ao assumir a função. E a partir do início do próximo mês, todos estarão aptos na linha de frente executando seus trabalhos”, explicou o delegado.
Os trabalhos investigativos desvendam não só os crimes específicos, como também mostram modos de operação e ajudam a conhecer o cenário de violência no estado, de acordo com o governador do Amapá, Clécio Luís (SD).
“É isso que nós queremos, conhecer mais para que com os investimentos que estão sendo feitos, em equipamentos, em prédios, em veículos, em inteligência e especialmente em recursos humanos, nós possamos realmente dar a virada de paz, a virada de chave que já está acontecendo na segurança pública”, concluiu o governante.